Idéias concretas,
pés descalços,
ruído da guitarra ao vento.
olhos brilham,
meditam
a lucidez do moço.
E as palavras
se espalham
em gotas ácidas
que diluem
na água límpida
da imaginação.
Ai, imaginação!!
Por que me levas até esse lugar?...
Por aí
nascem flores
das sementes
que plantei
em você.
Ah!!
Não fala assim,
cantando,
que abro minhas asas
e vôo.
Vôo para além
dos meus sonhos...
E quando acesso meus sonhos,
tudo crio.
O que vou fazer
se o que sinto
não posso mudar em mim?
E qual a cura então?
Será que é ilusão?
Ou será
que você
se embala
na mesma rede que eu?
Ah! Prefiro me encontrar,
pois desse efêmero encontro
não sei o que vai ficar...
devaneios, delírios, desejos..
Dos lábios que não se colam
da boca que não se cala,
a vida que se cumpre
e segue.
Tsá Porang
PELAMORDOAMOR!
ResponderExcluirDemais da conta.
Escuto você cantando, lá de dentro, o canto dos contos, o cântico dos cantos.
Amo o palavreado que brota nesse jardim poético.