Filhos de um passado
presente nesta realidade
que se apresenta na Terra.
Filhos de um tempo
remoto que esperamos
da esperança.
Crianças que sorriem
no chão de areia
desmanchada com o sopro do vento
Criança que clama por
esperança,
aquela que não morre
a caminho para a escola.
A dança da esperança,
suspiro da criança
que chora por dentro
pedindo colo,
súplicas de Amor nos olhos do menino...
que chama atenção fazendo travessuras
te chama para compartilhar
a descoberta da semente
desse viver
Era uma vez já foi..
a direção ao Sol
é o agora
da esperança
do menino
Esse menino
que chora,
chora por um sonho
sorrindo
pronto para um novo dia.
e o menino crescido
é a realidade
estampada
nas páginas
de um livro
que ainda
não terminou
de ser escrito.
Porque manchetes
de tristeza diluem
a esperança
do menino,
de ser homem feito
na pureza
de envelhecer
com consciência.
28.01.10
Sabiaguaba - CE
sábado, 13 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
LUZ
Uma luz me chamou
para observar o encanto
do caminho a trilhar
na arte de viver
do interior profundo
para o mundo
Tsá Porang
para observar o encanto
do caminho a trilhar
na arte de viver
do interior profundo
para o mundo
Tsá Porang
saber ou não saber?
Já não sei mais, nunca soube ao certo.
Quando acho que sei,
o vento sopra e leva embora o que fui.
Amanhã talvez não seja o que sou hoje
e se hoje me permito ser eu mesma,
mesmo não sabendo ao certo quem sou,
sinto ser aquilo que busco dentro de mim..
e isso me motiva a viver.
Ora sou tudo, ora sou nada.
Estou em movimento, vivendo o movimento da vida.
Meu imaginário sou eu num mundo possível. Minha realidade sou eu agora.
Fer Dorta
Quando acho que sei,
o vento sopra e leva embora o que fui.
Amanhã talvez não seja o que sou hoje
e se hoje me permito ser eu mesma,
mesmo não sabendo ao certo quem sou,
sinto ser aquilo que busco dentro de mim..
e isso me motiva a viver.
Ora sou tudo, ora sou nada.
Estou em movimento, vivendo o movimento da vida.
Meu imaginário sou eu num mundo possível. Minha realidade sou eu agora.
Fer Dorta
MÃE
Mãe,
Hoje é dia de sol
E o amor é o silêncio dos homens.
Você que sempre regou nossos jardins,
Agora do lado de lá,
Sente a brisa nova do perfume das flores.
Mãe,
A lua míngua para poder crescer...
A estrela de Davi está com você.
Não existe solidão nas profundezas do mar...
Tudo passa a ser um só coração
E sem medo a gente canta
Para compreender a tristeza
Que vai e vem.
Somente o silêncio da alma nos acalma
E nos leva ao encontro com Deus
dentro de nós.
Mãe,
Se permita pisar no chão úmido e fértil
Desse mundo sutil,
Permita ouvir os pássaros cantarem para você dormir.
A noite não chega por aí, mas por aqui a lua me traz seu sorriso.
E na poesia, nossa luz irradia.
A beleza da vida é amar o dom de querer bem,
Fazer o bem em nome do Universo.
Assim, não há fronteiras
Nas instâncias da nossa imensidão.
O céu está perto de quem abre os olhos da alma
Com o tom de cantar a vida com o coração que AMA.
13.07.09
Tsá Porang
Hoje é dia de sol
E o amor é o silêncio dos homens.
Você que sempre regou nossos jardins,
Agora do lado de lá,
Sente a brisa nova do perfume das flores.
Mãe,
A lua míngua para poder crescer...
A estrela de Davi está com você.
Não existe solidão nas profundezas do mar...
Tudo passa a ser um só coração
E sem medo a gente canta
Para compreender a tristeza
Que vai e vem.
Somente o silêncio da alma nos acalma
E nos leva ao encontro com Deus
dentro de nós.
Mãe,
Se permita pisar no chão úmido e fértil
Desse mundo sutil,
Permita ouvir os pássaros cantarem para você dormir.
A noite não chega por aí, mas por aqui a lua me traz seu sorriso.
E na poesia, nossa luz irradia.
A beleza da vida é amar o dom de querer bem,
Fazer o bem em nome do Universo.
Assim, não há fronteiras
Nas instâncias da nossa imensidão.
O céu está perto de quem abre os olhos da alma
Com o tom de cantar a vida com o coração que AMA.
13.07.09
Tsá Porang
Te reconheço em mim
Você que eu não conheço
E reconheço em mim,
me faz lembrar
dum simples amar.
Sonhar é bom pra minha alma.
Sinto um cheiro de chuva,..
o vento corre em meus ouvidos
e me diz: "eu me reconheço em ti".
Me reconheço nas flores, árvores, no céu, nas crianças, nas senhoras, no chão.
Sonhar é bom pra minha alma
Acalma meu peito solícito
Enfrenta meus medos.
Sonhar é bom pra minha alma
Mesmo que sonhar não seja real na matéria,
uma fagulha do real.
Sonhar é bom.
Me faz encontrar, enquanto me perco,
Ou me acho ainda mais
No sonho de sentir que te reconheço em mim.
Tsá Porang
E reconheço em mim,
me faz lembrar
dum simples amar.
Sonhar é bom pra minha alma.
Sinto um cheiro de chuva,..
o vento corre em meus ouvidos
e me diz: "eu me reconheço em ti".
Me reconheço nas flores, árvores, no céu, nas crianças, nas senhoras, no chão.
Sonhar é bom pra minha alma
Acalma meu peito solícito
Enfrenta meus medos.
Sonhar é bom pra minha alma
Mesmo que sonhar não seja real na matéria,
uma fagulha do real.
Sonhar é bom.
Me faz encontrar, enquanto me perco,
Ou me acho ainda mais
No sonho de sentir que te reconheço em mim.
Tsá Porang
QUERER, SEM QUERER, SER
Quero sentir o horizonte em minha alma lúcida,
quero estender meu corpo ao mar e deixar que sua fluidez me leve,
quero ser o que sou sem cobrar o que devo ser.
quero que o amor profundo dentro de mim permita que meu ser seja ainda mais bonito como o balançar das árvores e das flores no final da tarde ao sol se pôr.
quero estender meu corpo ao mar e deixar que sua fluidez me leve,
quero ser o que sou sem cobrar o que devo ser.
quero que o amor profundo dentro de mim permita que meu ser seja ainda mais bonito como o balançar das árvores e das flores no final da tarde ao sol se pôr.
segunda-feira, 8 de março de 2010
SE PERMITIR AMAR
Se permitir amar
é descobrir que a semente que plantamos
transforma o mundano
em algo maior
Se permitir amar
É abrir os olhos da alma
sentir o coração bater,
É deixar a mente tirar férias
e abandonar o pensamento pronto na prateleira do supermercado
Se permitir amar
É saber ouvir
Ser paciente
Observar e deixar ser observado
É largar o escudo, as armaduras
É se dedicar e se entregar
nas profundezas de nossa complexidade,
Dos sentimentos, que às vezes, nos confundem
E com consciência,nos organizam para viver o novo
Se permitir amar
é sair da zona de conforto
É permear em caminhos incertos
Porém, cheios de flores e pássaros
Se permitir amar
É amar sem pensar no que pode ser o amor
É amar simplesmente o que o Universo disponibilizou para nós
Aqui e agora
Se permitir amar...
É permitir se amar
E conhecer tudo de rico e pobre que temos dentro de nós
É sobrevoar na dor e na alegria,
Na luz e na sombra,
No desejo e na desilusão
É perceber que tudo que vem, passa..
E deixa marcas
Se permitir amar
É viver
Viver o amor que muitos tentam teorizar, conceituar
Mas não enxergam o quão simples
É SER o amor,
é doar o que já existe dentro de cada um de nós
Se permitir amar
É caminhar descalço
Perder o medo
Sentir que somos sagrados
somos fogo, água,
somos terra, ar
Se permitir,
Amar,
Amando todo dia
Ao passo de crescer
Se recolher e se abrir
Como o hibisco que se fecha
e se abre quando o sol aparece
Se permitir escolher
O caminho do amor que for
Se permitir amar
É saber que aonde pisarmos
Alguma renúncia teremos de fazer.
Se permitir amar
É deixar o tempo dizer,
Mas também saber agir quando tiver que agir
O que se sabe sobre o amor
É que não adianta entendê-lo
Basta vivê-lo
Mesmo que em silêncio
Ou mesmo que compartilhado
Se permitir amar
É se encontrar na eternidade
onde não existe tempo
não existe condição
só existe o pulsar do coração
que alma alguma deixou de viver
se permitir amar.
Tsá Porang
sexta-feira
13.03.09
é descobrir que a semente que plantamos
transforma o mundano
em algo maior
Se permitir amar
É abrir os olhos da alma
sentir o coração bater,
É deixar a mente tirar férias
e abandonar o pensamento pronto na prateleira do supermercado
Se permitir amar
É saber ouvir
Ser paciente
Observar e deixar ser observado
É largar o escudo, as armaduras
É se dedicar e se entregar
nas profundezas de nossa complexidade,
Dos sentimentos, que às vezes, nos confundem
E com consciência,nos organizam para viver o novo
Se permitir amar
é sair da zona de conforto
É permear em caminhos incertos
Porém, cheios de flores e pássaros
Se permitir amar
É amar sem pensar no que pode ser o amor
É amar simplesmente o que o Universo disponibilizou para nós
Aqui e agora
Se permitir amar...
É permitir se amar
E conhecer tudo de rico e pobre que temos dentro de nós
É sobrevoar na dor e na alegria,
Na luz e na sombra,
No desejo e na desilusão
É perceber que tudo que vem, passa..
E deixa marcas
Se permitir amar
É viver
Viver o amor que muitos tentam teorizar, conceituar
Mas não enxergam o quão simples
É SER o amor,
é doar o que já existe dentro de cada um de nós
Se permitir amar
É caminhar descalço
Perder o medo
Sentir que somos sagrados
somos fogo, água,
somos terra, ar
Se permitir,
Amar,
Amando todo dia
Ao passo de crescer
Se recolher e se abrir
Como o hibisco que se fecha
e se abre quando o sol aparece
Se permitir escolher
O caminho do amor que for
Se permitir amar
É saber que aonde pisarmos
Alguma renúncia teremos de fazer.
Se permitir amar
É deixar o tempo dizer,
Mas também saber agir quando tiver que agir
O que se sabe sobre o amor
É que não adianta entendê-lo
Basta vivê-lo
Mesmo que em silêncio
Ou mesmo que compartilhado
Se permitir amar
É se encontrar na eternidade
onde não existe tempo
não existe condição
só existe o pulsar do coração
que alma alguma deixou de viver
se permitir amar.
Tsá Porang
sexta-feira
13.03.09
A VOZ INTERIOR
Cego não é quem não vê,
é quem sente amor e não quer enxergar
o que sua própria alma diz.
Assim, Mãe Terra me disse:
Abra a chave da percepção, minha filha.
Vai à fluidez do movimento da vida.
Se entregue,
Sinta
E seja aquilo que pulsa dentro de você.
Se permita ser sua essência divina,
Sagrada e pura,
Sem precisar
Ter a benevolência
De se mostrar forte.
Porque forte você já é,
Quando acessa suas emoções
Mais profundas.
Quando confia na simplicidade
Da sua sabedoria.
Quando aprende olhar o outro
Como olhar a si mesma.
Deixe as folhas caírem das árvores,
Deixe o outono chegar para você.
Se encolha no seu ninho,
Se perceba no silêncio,
Sem medo.
Quando não há falácia,
Ainda mesmo que no outono,
É possível encontrar acácias
No jardim do amor próprio.
Sinta-se num casulo
E ouça o sussurro da floresta,
Apenas ouça,
Não diga nada,
Pois sua voz interior diz por você.
Nunca a desafie,
Nunca desconfie,
Porque o tesouro das palavras
Que sua voz interior semeia,
Vai além da fonte de seus desejos mundanos.
É como ouvir a sinfonia dos pássaros
Em um remanescente jardim no meio da cidade caótica...
É se encontrar ali na cantoria de um,
dois, dez, inúmeros pássaros
que formam uma só melodia.
Assim, sua voz interior canta
E canta, canta, canta o tempo todo
No meio de barulhos de carros, buzinas
E desconfortos, anseios e desencontros.
Canta mesmo para o incomunicável sentimento
Que assume a direção sobre seu corpo,
Leva-te a refletir, questionar o que sua mente
Não explica, apenas absorve e mente.
Ah! A desconfiança do sentir...
Só nos torna cega de nossos próprios sentidos,
Cega dos sinais abertos de nosso silêncio.
Como pode ser inexperiente em confiar em seu sentir,
Em se conectar com o silêncio, se em ti esse silêncio já está eternamente enraizado?
Não tampe os ouvidos,
Não deixe de cantar
A canção de amar que te guia.
Não deixe de dançar
Nas estrelas da imaginação,
Não deixe de confiar na solitude,
Não deixe de tocar no céu.
Não deixe de chorar,
Não espera, seja..
Não deixe de ser sua própria consciência...
Escute, viva,
aqui quem fala é
Sua voz interior.
Fer Dorta
16.03.09
é quem sente amor e não quer enxergar
o que sua própria alma diz.
Assim, Mãe Terra me disse:
Abra a chave da percepção, minha filha.
Vai à fluidez do movimento da vida.
Se entregue,
Sinta
E seja aquilo que pulsa dentro de você.
Se permita ser sua essência divina,
Sagrada e pura,
Sem precisar
Ter a benevolência
De se mostrar forte.
Porque forte você já é,
Quando acessa suas emoções
Mais profundas.
Quando confia na simplicidade
Da sua sabedoria.
Quando aprende olhar o outro
Como olhar a si mesma.
Deixe as folhas caírem das árvores,
Deixe o outono chegar para você.
Se encolha no seu ninho,
Se perceba no silêncio,
Sem medo.
Quando não há falácia,
Ainda mesmo que no outono,
É possível encontrar acácias
No jardim do amor próprio.
Sinta-se num casulo
E ouça o sussurro da floresta,
Apenas ouça,
Não diga nada,
Pois sua voz interior diz por você.
Nunca a desafie,
Nunca desconfie,
Porque o tesouro das palavras
Que sua voz interior semeia,
Vai além da fonte de seus desejos mundanos.
É como ouvir a sinfonia dos pássaros
Em um remanescente jardim no meio da cidade caótica...
É se encontrar ali na cantoria de um,
dois, dez, inúmeros pássaros
que formam uma só melodia.
Assim, sua voz interior canta
E canta, canta, canta o tempo todo
No meio de barulhos de carros, buzinas
E desconfortos, anseios e desencontros.
Canta mesmo para o incomunicável sentimento
Que assume a direção sobre seu corpo,
Leva-te a refletir, questionar o que sua mente
Não explica, apenas absorve e mente.
Ah! A desconfiança do sentir...
Só nos torna cega de nossos próprios sentidos,
Cega dos sinais abertos de nosso silêncio.
Como pode ser inexperiente em confiar em seu sentir,
Em se conectar com o silêncio, se em ti esse silêncio já está eternamente enraizado?
Não tampe os ouvidos,
Não deixe de cantar
A canção de amar que te guia.
Não deixe de dançar
Nas estrelas da imaginação,
Não deixe de confiar na solitude,
Não deixe de tocar no céu.
Não deixe de chorar,
Não espera, seja..
Não deixe de ser sua própria consciência...
Escute, viva,
aqui quem fala é
Sua voz interior.
Fer Dorta
16.03.09
Ventre da Mãe
Mãe Terra
me pegou no colo nesta manhã,
me sacudiu após me amamentar
e me alimentar de
auto-reflexão...
veio uma voz no fundo da alma
dizendo-me:
calma, calma
calma minha filha...
é preciso continuar remando
com mais sabedoria no rio da vida,
para trazer em seu ventre
a semente que vem ao mundo brotar amor.
Tú já é mãe lá em cima
por que sabe ser filha aqui embaixo.
O próximo passo é encontrar
na companhia suprema masculina
aquilo que busca na morada da sua alma feminina.
Reme, reme, não pare de remar...
a cada remada o encontro consigo se
torna mais profundo
até que o rio se encontre com o mar.
reme, continue remando
que o dia de hoje
é semear.
Tsá
me pegou no colo nesta manhã,
me sacudiu após me amamentar
e me alimentar de
auto-reflexão...
veio uma voz no fundo da alma
dizendo-me:
calma, calma
calma minha filha...
é preciso continuar remando
com mais sabedoria no rio da vida,
para trazer em seu ventre
a semente que vem ao mundo brotar amor.
Tú já é mãe lá em cima
por que sabe ser filha aqui embaixo.
O próximo passo é encontrar
na companhia suprema masculina
aquilo que busca na morada da sua alma feminina.
Reme, reme, não pare de remar...
a cada remada o encontro consigo se
torna mais profundo
até que o rio se encontre com o mar.
reme, continue remando
que o dia de hoje
é semear.
Tsá
EU SOU
Sou movimento, transformação, apenas uma semente em germinação..
Sou raíz, sou o espaço, sou o que meu coração deseja que eu seja..
Sou estudante da vida, sou erro, acerto, sou equilíbrio, sou torta, sou reta, sou curva, sou cíclica, sou um feto da imensidão da vida...
sou alegria, sou meta, sou sonho, sou eu, um pouco seu sonho, sou sorte, sou triste, sou amante da vida, sou criança, sou poeta, sou minha própria observação, sou minha auto-análise..
sou culpa, desculpa, sou reflexão, sou a tentativa de ser "certinha" e certeira de minhas imperfeições..
Acima de tudo, sou objetiva no que tenho certeza, e na maioria do meu caminhar, sou a subjetividade intensa.
Sou família, sou amada, sou amorosidade, sou comunicação, sou teimosa, sou carinho. Sou compreensiva, incompreendida, sou manifestação.
Sou meu sentir, sou livre, mais livre serei no "sou livre por viver plenamente o aqui e agora".
Sou tagarela, desesperada, mas também sou o silêncio, o consolo da alma, a minha própria meditação.
Sou vida, sou viva, sou vital. Sou luz, sou minha própria fortaleza, sou filha da mãe Terra, neta do avô céu e da avó Lua. Sou água, sou amor, sou você, você sou eu e somos um.
Tsá Porang
Sou raíz, sou o espaço, sou o que meu coração deseja que eu seja..
Sou estudante da vida, sou erro, acerto, sou equilíbrio, sou torta, sou reta, sou curva, sou cíclica, sou um feto da imensidão da vida...
sou alegria, sou meta, sou sonho, sou eu, um pouco seu sonho, sou sorte, sou triste, sou amante da vida, sou criança, sou poeta, sou minha própria observação, sou minha auto-análise..
sou culpa, desculpa, sou reflexão, sou a tentativa de ser "certinha" e certeira de minhas imperfeições..
Acima de tudo, sou objetiva no que tenho certeza, e na maioria do meu caminhar, sou a subjetividade intensa.
Sou família, sou amada, sou amorosidade, sou comunicação, sou teimosa, sou carinho. Sou compreensiva, incompreendida, sou manifestação.
Sou meu sentir, sou livre, mais livre serei no "sou livre por viver plenamente o aqui e agora".
Sou tagarela, desesperada, mas também sou o silêncio, o consolo da alma, a minha própria meditação.
Sou vida, sou viva, sou vital. Sou luz, sou minha própria fortaleza, sou filha da mãe Terra, neta do avô céu e da avó Lua. Sou água, sou amor, sou você, você sou eu e somos um.
Tsá Porang
MOMENTO TRANSBORDADO
Gota da lágrima da chuva
Caía na madeira da varanda.
Cada segundo
Um som
Pro meu silêncio.
Em pensar que nada é em vão,
Um simples momento,
Existir..
A cor transparente da lágrima
Transparece crescimento interior
Tanto assim
O vento aparece pra mim...
Eleva minha essência, me faz brilhar.
O sol acorda.
Fogo em mim
Espero, transbordo,
vivo a lágrima, limpo.
nova.. mente
frescor do próximo respirar
não tem como viver sem lágrima,
sem o ardor do fogo alaranjado
que contorce o corpo
fazendo-me vivo, transmutado
como viver sem sentir a fonte sagrada
de uma terra chamada humano?
Fernanda Dorta
Caía na madeira da varanda.
Cada segundo
Um som
Pro meu silêncio.
Em pensar que nada é em vão,
Um simples momento,
Existir..
A cor transparente da lágrima
Transparece crescimento interior
Tanto assim
O vento aparece pra mim...
Eleva minha essência, me faz brilhar.
O sol acorda.
Fogo em mim
Espero, transbordo,
vivo a lágrima, limpo.
nova.. mente
frescor do próximo respirar
não tem como viver sem lágrima,
sem o ardor do fogo alaranjado
que contorce o corpo
fazendo-me vivo, transmutado
como viver sem sentir a fonte sagrada
de uma terra chamada humano?
Fernanda Dorta
TEMPESTADE
com sol, chuva,
lua cheia
ou
no meio de uma tempestade
de sentimentos transformadores..
do alto, o conhecimento tão esperado
auto-conhecimento, eu sou.
tão simples viver
tão complexo compreender viver,
ser...
se sou
as respostas já estão em mim
e a tempestade passa...
a lua sobrepõe as nuvens
e as estrelas compõe
o que meu coração não soube dizer
o simples
eu sou...
vida
vivo
a vida
morro
nasço
me refaço
eu sou
o todo
o nada
você
o meio
o fim
o começo
sem fim.
Tsá Porang
lua cheia
ou
no meio de uma tempestade
de sentimentos transformadores..
do alto, o conhecimento tão esperado
auto-conhecimento, eu sou.
tão simples viver
tão complexo compreender viver,
ser...
se sou
as respostas já estão em mim
e a tempestade passa...
a lua sobrepõe as nuvens
e as estrelas compõe
o que meu coração não soube dizer
o simples
eu sou...
vida
vivo
a vida
morro
nasço
me refaço
eu sou
o todo
o nada
você
o meio
o fim
o começo
sem fim.
Tsá Porang
GRITO
Seu grito para além do infinito
é o meu silêncio profundo...
as mágoas
se partem em névoas
a lua crescente
aparece e desnuda-me
em um novo dia
Deixo a alma penetrar
na serenidade
do seu sorriso gentil...
E eu vôo.
Tsá Porang
é o meu silêncio profundo...
as mágoas
se partem em névoas
a lua crescente
aparece e desnuda-me
em um novo dia
Deixo a alma penetrar
na serenidade
do seu sorriso gentil...
E eu vôo.
Tsá Porang
PRIMAVERA
Talvez não tenha noção
de seu amor por meu ser.
Em meu jardim nunca existiu um jardineiro...
Neste puro amor
sem corda, sem nó
não há medo, nem dó
Utopia de viver eternamente
a primavera...esse florescer...
floresce
preenchendo todos os espaços
de nosso universo
em versos simples
que me unem a você.
O desejo passa a ser
meramente um detalhe da carne...
Meu coração pede vegetais...
minha alma clama
por sonhar uma terra mais sadia.
Em seus olhos me vejo
me transformo
sou algo melhor.
Com você
me sinto vital,
criança e moça tímida.
reticente...inocente...
como se nunca tivesse dado o primeiro beijo.
E só pra não esquecer do palhaço
que nos une no espelho
da transformação
entro num labirinto
feito de jardim alado...
caminho por camomilas, margaridas,
rosas vermelhas...
encontro um jardineiro sentado
embaixo de uma árvore...
E baixinho lhe pergunto:
- o que fazes aí, jardineiro?
ele me responde sorrindo...
Um jardineiro nunca abandona
as sementes que acabou de plantar...
espero a chuva, o sol e a primavera.
Todas as estações, e novamente a primavera
sem nunca deixar de amar
Tsá Porang
de seu amor por meu ser.
Em meu jardim nunca existiu um jardineiro...
Neste puro amor
sem corda, sem nó
não há medo, nem dó
Utopia de viver eternamente
a primavera...esse florescer...
floresce
preenchendo todos os espaços
de nosso universo
em versos simples
que me unem a você.
O desejo passa a ser
meramente um detalhe da carne...
Meu coração pede vegetais...
minha alma clama
por sonhar uma terra mais sadia.
Em seus olhos me vejo
me transformo
sou algo melhor.
Com você
me sinto vital,
criança e moça tímida.
reticente...inocente...
como se nunca tivesse dado o primeiro beijo.
E só pra não esquecer do palhaço
que nos une no espelho
da transformação
entro num labirinto
feito de jardim alado...
caminho por camomilas, margaridas,
rosas vermelhas...
encontro um jardineiro sentado
embaixo de uma árvore...
E baixinho lhe pergunto:
- o que fazes aí, jardineiro?
ele me responde sorrindo...
Um jardineiro nunca abandona
as sementes que acabou de plantar...
espero a chuva, o sol e a primavera.
Todas as estações, e novamente a primavera
sem nunca deixar de amar
Tsá Porang
JARDIM ALADO
As margaridas apareceram em meu jardim...
E no compasso da manhã
caminho na eternidade dos seus olhos.
O amor é elevar
os sentidos da alma
na simplicidade do cheiro do mato
que me lembram
a imensitude
de tê-la em meus braços.
Na suavidade do vôo do pássaro
que plana em direção ao infinito
Meu amor sorri
E explode em fragmentos
de sentimentos mudos e puros
como mil faces do diamante
que mora no brilho dos seus olhos.
Amar e sentir
Amar e viver,
Amar....É Amar.
Meu coração jardim
se desfralda em pétalas
de Bem me quer....
Bem me quer....
Bem me quer....
Bem me quer...
Bem me quer...
Bem me quer...
Bem me quer...
João Bello e Tsá Porang
E no compasso da manhã
caminho na eternidade dos seus olhos.
O amor é elevar
os sentidos da alma
na simplicidade do cheiro do mato
que me lembram
a imensitude
de tê-la em meus braços.
Na suavidade do vôo do pássaro
que plana em direção ao infinito
Meu amor sorri
E explode em fragmentos
de sentimentos mudos e puros
como mil faces do diamante
que mora no brilho dos seus olhos.
Amar e sentir
Amar e viver,
Amar....É Amar.
Meu coração jardim
se desfralda em pétalas
de Bem me quer....
Bem me quer....
Bem me quer....
Bem me quer...
Bem me quer...
Bem me quer...
Bem me quer...
João Bello e Tsá Porang
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