Certo dia acordei pensando
que eu poderia ser
completamente diferente
do que fui no dia anterior
ou do que já fui um dia.
Ou que a imagem que criei de mim mesma
para com meu próximo
não é exatamente
aquilo que, necessariamente,
sou na minha existência.
E entrando nesta viagem
reflexiva de me ver em vários
mundos, foi que percebi
que posso ser tudo o que
vem do desejo do meu imaginar,
como posso ser nada
se 'nado' no nada
e nado sou.
e se tudo que somos
está dentro de uma
'caixola' pensante,
minha terapia
é morrer
pra ser
um outro alguém que
ainda não fui,
ou (não) ser ninguém
sendo o que sou.
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