via o mundo lá fora
e declamava aos pássaros
o que não contava ao mundo
por horas debruçava-se
com seus cotovelos
apoiados nas largas
janelas de madeira branca...
e ficava ali
conversando
consigo.
no silêncio e na melodia
do vento
entre abismos do vazio
e plenitude da existência,
vivia o tempo real
E essa era sua poesia.
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