Gotas
d'água cristalina
sementes
brotam flores de esperança
nesta manhã de verão
pairo como andorinha
sou lírio branco
e mãe índia..
canto feminino
rosas e alecrim
O meu seio
amamenta
o sorriso
do agora
amanhã
é tarde demais
pra sentir
o silêncio
da montanha.
brotam flores,
frutos do amor depositado.
brotam flores de esperança
nesta manhã de verão..
sou chão de terra firme,
música caipira,
doce de vó..
sou sua filha,
filha do vento
e do tempo
minha morada
é a terra,
aqui é meu lugar.
Nasci aqui,
aqui vou ficar
até os homens
despertarem para
ver beleza em tudo e todos...
esse tempo há de chegar.
Faça Chuva ou Sol
é nesta Terra que sou mulher feliz,
vejo alma em tudo que é vivo
e luz nas sementes que irão brotar.
Esse chão que piso,
do sertão ao Mar
sinto a chama quente
do sangue correndo
no curso do rio
vou contar a todos
porque eu vim..
plantar semente,
regar, ver florescer
e seguir neste caminhar,
neste caminhar de amar.
Jaxuka
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Alma do sertão
alma de coração doce,
sorriso doce feito manga,
a cada esquina uma roda de canto
encanto feito vida no sertão.
sorriso doce feito manga,
a cada esquina uma roda de canto
encanto feito vida no sertão.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Fogo
Labaredas reacendem
meu corpo.
chama
para avivar-me
na telúrica dança
do fogo..
arte de meus
dias e
noites
atemporais.
Fogo.
Quente
quentinho
muito quente..
fervendo-me toda
em chamas de metamorfose
visceral encontro
selvagem comigo...
E sou Terra.
meu corpo.
chama
para avivar-me
na telúrica dança
do fogo..
arte de meus
dias e
noites
atemporais.
Fogo.
Quente
quentinho
muito quente..
fervendo-me toda
em chamas de metamorfose
visceral encontro
selvagem comigo...
E sou Terra.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Projeto de poeta
Quem me dera me debruçar
sobre os dedos pensantes
de Leminski,
e mergulhar
na clara em neve
dos doces sentimentos
expressados por Kolody.
Quem me dera rimar prosas e versos
com Drummond
e desconstruir
idéias
com Fernando Pessoa e Camões.
Sou um projeto de poeta,
poetiza.
Seja como for...
Minha poesia
é uma mistura
equilibrante
dos meus sentidos
de existir.
É uma pontinha
do mais profundo de mim
expressado ao mundo..
é só uma pontinha
porque meu todo
é impossível
contar...
sobra-me
toda mística
da alma cantada
em silêncio
guardada no peito
de uma eterna criança
que faz de mim poesia.
sobre os dedos pensantes
de Leminski,
e mergulhar
na clara em neve
dos doces sentimentos
expressados por Kolody.
Quem me dera rimar prosas e versos
com Drummond
e desconstruir
idéias
com Fernando Pessoa e Camões.
Sou um projeto de poeta,
poetiza.
Seja como for...
Minha poesia
é uma mistura
equilibrante
dos meus sentidos
de existir.
É uma pontinha
do mais profundo de mim
expressado ao mundo..
é só uma pontinha
porque meu todo
é impossível
contar...
sobra-me
toda mística
da alma cantada
em silêncio
guardada no peito
de uma eterna criança
que faz de mim poesia.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Ancião de mim
Há distâncias
sinto sua energia
junto da minha
em celebres profundos
sentimentos que nos unem.
Uma imensa esperança
me toma feito alegria e temperança
de reconhecer-te
em minha corrente sanguínea.
Encontro-te vivo,
em mim,
como cuidador
e amante da terra...
Os dias passam,
e com eles expando- me
em fagulhas de amor e solitude...
Solidão por vezes bate
em minhas portas sonhadoras
e avança os sinais de minha real
rotina de estar só...
Mas...sentir sua lúcida presença
continua a esperançar-me,
me lembra de encontrar
sorriso de homem terra
em meus lábios fêmeos..
e assim completo-me
toda..
mesmo que na efemeridade
te sinto em minhas veias,
ouço-te me chamando de jardineira
guardiã da nova era.
Jardineiro ancião
de mim,
num corpo
de moça jovem....
Sinto sua barba comprida
e seu olhar acolhedor
penetrando nos meus eternos dias.
De mim faço meu destino
em nós,
um por um
sós pelo todo
um todo que nos guia,
ancião de mim.
Jaxuka Yamandu Porang
sinto sua energia
junto da minha
em celebres profundos
sentimentos que nos unem.
Uma imensa esperança
me toma feito alegria e temperança
de reconhecer-te
em minha corrente sanguínea.
Encontro-te vivo,
em mim,
como cuidador
e amante da terra...
Os dias passam,
e com eles expando- me
em fagulhas de amor e solitude...
Solidão por vezes bate
em minhas portas sonhadoras
e avança os sinais de minha real
rotina de estar só...
Mas...sentir sua lúcida presença
continua a esperançar-me,
me lembra de encontrar
sorriso de homem terra
em meus lábios fêmeos..
e assim completo-me
toda..
mesmo que na efemeridade
te sinto em minhas veias,
ouço-te me chamando de jardineira
guardiã da nova era.
Jardineiro ancião
de mim,
num corpo
de moça jovem....
Sinto sua barba comprida
e seu olhar acolhedor
penetrando nos meus eternos dias.
De mim faço meu destino
em nós,
um por um
sós pelo todo
um todo que nos guia,
ancião de mim.
Jaxuka Yamandu Porang
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Passagem do passarinho
Ontem acordei
e como de costume,
fui molhar as plantas na varanda.
Eis que enontro um filhote de passarinho
encolhido no canto da sacada.
Fui tocá-lo na esperança de sentir seu coração pulsando..
E as penas começaram a soltar-se de seu corpo
como sua alma, que já havia partido para outro mundo.
Os passarinhos que habitam Curitiba
pedem árvores e ar livre
para voarem sem o tempo que criamos...
Nos pedem de volta o espaço
que deles tiramos
com prédios, concretos e
vidros que iludem
seus destinos.
O passarinho foi enterrado no meu vaso
de boldo do Chile
e sua alma passa bem.
e como de costume,
fui molhar as plantas na varanda.
Eis que enontro um filhote de passarinho
encolhido no canto da sacada.
Fui tocá-lo na esperança de sentir seu coração pulsando..
E as penas começaram a soltar-se de seu corpo
como sua alma, que já havia partido para outro mundo.
Os passarinhos que habitam Curitiba
pedem árvores e ar livre
para voarem sem o tempo que criamos...
Nos pedem de volta o espaço
que deles tiramos
com prédios, concretos e
vidros que iludem
seus destinos.
O passarinho foi enterrado no meu vaso
de boldo do Chile
e sua alma passa bem.
Primavera - parte II
O Jardineiro
nem apareceu ainda
e a natureza
já providenciou
o florescimento
de sorrisos
e calor
aos humanos...
O inverno passou
tão rápido
e já é hora
de abrir
a portaozinho de bambu
pro mundo ver..
- Jardineiro,
não se atrase
pra colher
o consagrado fruto.
nem apareceu ainda
e a natureza
já providenciou
o florescimento
de sorrisos
e calor
aos humanos...
O inverno passou
tão rápido
e já é hora
de abrir
a portaozinho de bambu
pro mundo ver..
- Jardineiro,
não se atrase
pra colher
o consagrado fruto.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
colheita
Naturaleza
anuncia a chegada
da colheita..
É preciso
delicadeza,
concentração,
mente tranquila,
centrar no coração.
flores se ofertam
homem acolhe
e a colheita
ensina
o fim do ciclo
... início do novo.
Pra colher
não se pode
deixar de semear.
**Jaxuka**
anuncia a chegada
da colheita..
É preciso
delicadeza,
concentração,
mente tranquila,
centrar no coração.
flores se ofertam
homem acolhe
e a colheita
ensina
o fim do ciclo
... início do novo.
Pra colher
não se pode
deixar de semear.
**Jaxuka**
Roncador da esperança
o vento sopra
o novo mundo
e o fundo da terra
silencia a existência.
Ritos, símbolos,
pés descalços,
estrada de chão
no infinito da floresta.
Um labirinto enigmático,
mágico e profundo
jamais tocado
a olho nú.
mística
naturalmente
manifestada
do ronco do vento
sabido,
rompante das ilusões mundanas...
magia
do amor
e da esperança
de uma nova humanidade.
Humanidade esta
escondida no inconsciente
celestial de seres
transpessoais e
vindouros...
e já penetrantes
nas almas conscientes
na missão
de sorrir
o caos
em plena paz
feito criança cristal.
Tsá Porang
o novo mundo
e o fundo da terra
silencia a existência.
Ritos, símbolos,
pés descalços,
estrada de chão
no infinito da floresta.
Um labirinto enigmático,
mágico e profundo
jamais tocado
a olho nú.
mística
naturalmente
manifestada
do ronco do vento
sabido,
rompante das ilusões mundanas...
magia
do amor
e da esperança
de uma nova humanidade.
Humanidade esta
escondida no inconsciente
celestial de seres
transpessoais e
vindouros...
e já penetrantes
nas almas conscientes
na missão
de sorrir
o caos
em plena paz
feito criança cristal.
Tsá Porang
sábado, 10 de setembro de 2011
passarinho azul
alegria matinal
café com pulsar
êxtase silencioso
bom é sentir
amor despretensioso
dançar o prelúdio
lúdico
e corporal
sensual é
levitar
sensações..
E o que seriam
das palavras
se seus significados
não fossem
sentimentos?
palavra,
dança e toques...
portal
para os sentidos
mais lindos
de ser
linguagens vitais
do impulso verdadeiro
de meu interior
café com pulsar
êxtase silencioso
bom é sentir
amor despretensioso
dançar o prelúdio
lúdico
e corporal
sensual é
levitar
sensações..
E o que seriam
das palavras
se seus significados
não fossem
sentimentos?
palavra,
dança e toques...
portal
para os sentidos
mais lindos
de ser
linguagens vitais
do impulso verdadeiro
de meu interior
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
poeta de janela
via o mundo lá fora
e declamava aos pássaros
o que não contava ao mundo
por horas debruçava-se
com seus cotovelos
apoiados nas largas
janelas de madeira branca...
e ficava ali
conversando
consigo.
no silêncio e na melodia
do vento
entre abismos do vazio
e plenitude da existência,
vivia o tempo real
E essa era sua poesia.
e declamava aos pássaros
o que não contava ao mundo
por horas debruçava-se
com seus cotovelos
apoiados nas largas
janelas de madeira branca...
e ficava ali
conversando
consigo.
no silêncio e na melodia
do vento
entre abismos do vazio
e plenitude da existência,
vivia o tempo real
E essa era sua poesia.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
João ninguém
Todos os dias,
às cinco da tarde,
João senta no banquinho
de toco para enrolar
seu cigarro de palha..
contempla o céu,
toma um golinho de café fresco
acende se palheiro
e deixa-o queimando
enquanto coça sua cabeça
embaixo do chapéu.
João, adorador
do assovio do sabiá
gosta de ficar horas
a ouvir a natureza,
a única professora
que já teve na vida.
João só sabe escrever
seu nome,
mas em sua cabeça
escreve um mundo
que vez em quando
descreve nas rodas de viola.
Esse velho amigo
é um contador
das histórias
mais bonitas
do sertão.
O velho
lavrador
conhece
mais da terra
do que um PHD
que o conhece como
João ninguém...
às cinco da tarde,
João senta no banquinho
de toco para enrolar
seu cigarro de palha..
contempla o céu,
toma um golinho de café fresco
acende se palheiro
e deixa-o queimando
enquanto coça sua cabeça
embaixo do chapéu.
João, adorador
do assovio do sabiá
gosta de ficar horas
a ouvir a natureza,
a única professora
que já teve na vida.
João só sabe escrever
seu nome,
mas em sua cabeça
escreve um mundo
que vez em quando
descreve nas rodas de viola.
Esse velho amigo
é um contador
das histórias
mais bonitas
do sertão.
O velho
lavrador
conhece
mais da terra
do que um PHD
que o conhece como
João ninguém...
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
caminhante solitária
Mundo rodeia-me
de solidão..
quando faz frio
lembro que não sou
forte o suficiente
para suportar
o crivo
que o destino
tem me presenteado..
caminhante na
mata infinita
me lanço,
nos mangues,
gramados,
areias
desertos..
deixo marcas
dos meus
sonhadores
pés.
caminhante solitária
caminhante
Que poeta sustenta
a ausência
das palavras
em versos
desiludidos
da manifestação
de sonhar?
que romântico
não almeja
tomar vinho
a dois?
que tristeza
não se debruça
na infinita busca da
alegria?
tudo passa,
vem
e vai.
Mas a solidão,
Ahh!
a solidão
é a eterna solidão.
de solidão..
quando faz frio
lembro que não sou
forte o suficiente
para suportar
o crivo
que o destino
tem me presenteado..
caminhante na
mata infinita
me lanço,
nos mangues,
gramados,
areias
desertos..
deixo marcas
dos meus
sonhadores
pés.
caminhante solitária
caminhante
Que poeta sustenta
a ausência
das palavras
em versos
desiludidos
da manifestação
de sonhar?
que romântico
não almeja
tomar vinho
a dois?
que tristeza
não se debruça
na infinita busca da
alegria?
tudo passa,
vem
e vai.
Mas a solidão,
Ahh!
a solidão
é a eterna solidão.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
caramelo amarelo
pra sentir o prazer
do doce
é preciso
conhecer profundamente
o gosto salgado
da vida.
do doce
é preciso
conhecer profundamente
o gosto salgado
da vida.
Sensações
cheiro doce,
sabor de vento.
vejo o infinito,
toco na matriz do tempo..
Molho meus seios
n'água cristalina,
sorrio sozinha
cruzando as esquinas.
Danço a dor
e o mar encontro
O corpo,
instrumento
das sensações
multidimensionais.
Os corpos
diversos
que Sou
transcendem
minha persona.
Emoções, espírito,
mente, essência,
consciência.
A alma e o corpo...
unidos na alquimia
do espaço e tempo.
Ardo nua
no ar
gelado
acendo
a chama
do fogo
sagrado
movimento
elementos
e desprendo músculos
travados
apanho
chaves
para um outro mundo
e neste mundo
sinto.
Sinto o segredo
guardado
na biblioteca interna
das sensações humanas.
sabor de vento.
vejo o infinito,
toco na matriz do tempo..
Molho meus seios
n'água cristalina,
sorrio sozinha
cruzando as esquinas.
Danço a dor
e o mar encontro
O corpo,
instrumento
das sensações
multidimensionais.
Os corpos
diversos
que Sou
transcendem
minha persona.
Emoções, espírito,
mente, essência,
consciência.
A alma e o corpo...
unidos na alquimia
do espaço e tempo.
Ardo nua
no ar
gelado
acendo
a chama
do fogo
sagrado
movimento
elementos
e desprendo músculos
travados
apanho
chaves
para um outro mundo
e neste mundo
sinto.
Sinto o segredo
guardado
na biblioteca interna
das sensações humanas.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Ponto do ônibus
Aguardava o Cabral- Portão
e encontro um filósofo solitário
com seu avental de professor
Um simples professor
nas ruas de uma cidade
perdida no desvão
de uma era
ausente de filosofia.
O jovem professor
sonhador
falava da alma imortal
que um dia Sócrates
dizia.
E na genealogia do amor
aprendido com seus mestres ocidentais
o jovem solitário
explana seus pensamentos
a uma mulher
também solitária
em busca de
encontrar
prazer nos dias,
incoformados dias
onde a dúvida
sobre o mundo
é sua própria companhia.
e encontro um filósofo solitário
com seu avental de professor
Um simples professor
nas ruas de uma cidade
perdida no desvão
de uma era
ausente de filosofia.
O jovem professor
sonhador
falava da alma imortal
que um dia Sócrates
dizia.
E na genealogia do amor
aprendido com seus mestres ocidentais
o jovem solitário
explana seus pensamentos
a uma mulher
também solitária
em busca de
encontrar
prazer nos dias,
incoformados dias
onde a dúvida
sobre o mundo
é sua própria companhia.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Dia fora do tempo - II
Digo que este dia é hoje..
agora.
Observo o tempo, o pomo,
acordo e já estou com sono.
Talvez porque não dormi
o sonho que vivo em mim,
na graça que vejo em artistas de rua,
ou na natureza selvagem
amor escondido
nas esquinas
ou nas possíveis
grutas ...
grutas que pingam a água
do silêncio e
o tempo
é universo.
Horas se passam,
e nem vejo o tempo passar
porque das gotas lúcidas
encontro o amor,
a paz
que expulsa
os medos presos no tempo...
o tempo vai passando...
como encarnações
neste planeta azul.
o tempo vai passando
deixando de ser contado em horas,
vai passando a ser percebido como tempo da existência
O tempo é amor,
não percamos tempo..
O tempo é reflexão
ação e movimento.
Tempo é simplicidade,
ardência da imaginação artística
que brota-nos para além do mundo tridimensional
Tempo, razão de existir
para transmutar a dor do homem
Ainda há tempo de honrar a vida.
agora.
Observo o tempo, o pomo,
acordo e já estou com sono.
Talvez porque não dormi
o sonho que vivo em mim,
na graça que vejo em artistas de rua,
ou na natureza selvagem
amor escondido
nas esquinas
ou nas possíveis
grutas ...
grutas que pingam a água
do silêncio e
o tempo
é universo.
Horas se passam,
e nem vejo o tempo passar
porque das gotas lúcidas
encontro o amor,
a paz
que expulsa
os medos presos no tempo...
o tempo vai passando...
como encarnações
neste planeta azul.
o tempo vai passando
deixando de ser contado em horas,
vai passando a ser percebido como tempo da existência
O tempo é amor,
não percamos tempo..
O tempo é reflexão
ação e movimento.
Tempo é simplicidade,
ardência da imaginação artística
que brota-nos para além do mundo tridimensional
Tempo, razão de existir
para transmutar a dor do homem
Ainda há tempo de honrar a vida.
caixinha de música
Eu,
bailarina
dos meus
próprios passos,
resolvi sair
da caixinha
e dançar
a liberdade
em um encontro
melódico
com o som
da feminilidade.
As Deusas
habitam em mim.
Arquétipos
do auto-reconhecimento...
E sendo assim,
alivio-me
do "ter" que ser
uma bailarina de porcelana
guardada numa caixinha
de música
que só toca
quando alguém
a abre.
Me toco mesmo
com sentidos
e sensações,
sentimentos,
espaços,
encontros...
ouço o canto
d' minha alma
e danço todos os ritmos
que a vida me traz.
bailarina
dos meus
próprios passos,
resolvi sair
da caixinha
e dançar
a liberdade
em um encontro
melódico
com o som
da feminilidade.
As Deusas
habitam em mim.
Arquétipos
do auto-reconhecimento...
E sendo assim,
alivio-me
do "ter" que ser
uma bailarina de porcelana
guardada numa caixinha
de música
que só toca
quando alguém
a abre.
Me toco mesmo
com sentidos
e sensações,
sentimentos,
espaços,
encontros...
ouço o canto
d' minha alma
e danço todos os ritmos
que a vida me traz.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Cadê Janaina?
Numa cidade alta e fria
chamada Curitiba,
um peixe de aquário
presenteado a um piá de prédio
abriu sua boca e disse:
- Piá, cadê Janaina?
E o menino espantado
com o peixe falante,
responde:
- quem é Janaina?
É a mãe d'água,
sereia de nossos sonhos mais profundos,
responde o peixinho amarelo.
O menino, hipnotizado com a informação,
olha para o miudinho peixe de aquário
e lamenta-se por nunca tocar no mar.
Dele,sobra apenas
a imaginação,
sua apostila escolar
e seu videogame
de luta
que o ensina
que no mundo
só existe competição.
E o peixinho, enclausurado
num pequeno aquário
demonstra ao menino que,
mesmo do alto da colina,
é possível estar presente
a sensação do oceano em seu coração.
E que para tocar no mar
é preciso apenas navegar nos sonhos
de mergulhar nas profundezas
da subjetividade humana...
O menino urbano
reconhece que o
mar de Janaina
é o seu
sentir,
sua alma,
sua necessidade
de encontrar a paz
e ver o mundo
verdadeiramente
como o paraíso.
chamada Curitiba,
um peixe de aquário
presenteado a um piá de prédio
abriu sua boca e disse:
- Piá, cadê Janaina?
E o menino espantado
com o peixe falante,
responde:
- quem é Janaina?
É a mãe d'água,
sereia de nossos sonhos mais profundos,
responde o peixinho amarelo.
O menino, hipnotizado com a informação,
olha para o miudinho peixe de aquário
e lamenta-se por nunca tocar no mar.
Dele,sobra apenas
a imaginação,
sua apostila escolar
e seu videogame
de luta
que o ensina
que no mundo
só existe competição.
E o peixinho, enclausurado
num pequeno aquário
demonstra ao menino que,
mesmo do alto da colina,
é possível estar presente
a sensação do oceano em seu coração.
E que para tocar no mar
é preciso apenas navegar nos sonhos
de mergulhar nas profundezas
da subjetividade humana...
O menino urbano
reconhece que o
mar de Janaina
é o seu
sentir,
sua alma,
sua necessidade
de encontrar a paz
e ver o mundo
verdadeiramente
como o paraíso.
domingo, 26 de junho de 2011
eu e você, comigo, mais você
Um pedaço de mim,
é você no meu jardim
Sou eu no seu
morando no seu céu.
Completo teu caminho
te oferecendo a estrada,
Você me doa rodas
para eu seguir adiante
Um pedaço do meu todo
aonde aprendo a olhar a vida
te olhando..
Sendo nada e tudo,
triste,
sorridente,
eterna caminhante
O que nos funde em um só
é a luz
que transforma-se em vida,
compartilhar,
silêncio,
equilíbrio,
transição
e recomeço.
Porque o fim
é apenas uma bifurcação do presente
que nos leva a navegar na incerteza das coisas
E mesmo assim,
ver beleza em tudo que é
concreto,
abstrato,
sombrio,
pleno,
florido,
pedrinha,
mente,
pensar, sentir,
simplesemente ser.
é você no meu jardim
Sou eu no seu
morando no seu céu.
Completo teu caminho
te oferecendo a estrada,
Você me doa rodas
para eu seguir adiante
Um pedaço do meu todo
aonde aprendo a olhar a vida
te olhando..
Sendo nada e tudo,
triste,
sorridente,
eterna caminhante
O que nos funde em um só
é a luz
que transforma-se em vida,
compartilhar,
silêncio,
equilíbrio,
transição
e recomeço.
Porque o fim
é apenas uma bifurcação do presente
que nos leva a navegar na incerteza das coisas
E mesmo assim,
ver beleza em tudo que é
concreto,
abstrato,
sombrio,
pleno,
florido,
pedrinha,
mente,
pensar, sentir,
simplesemente ser.
Beijo imaginário
bocas entrelaçadas
tocantes, vibrantes
molhadas
amaciadas..
sorriso
momentâneo
os dois lábios
sincronizados
na ciranda
do amor livre.
línguas experimentando-se
em movimentos
inesperados
nesse quentinho
compartilhar
e a respiração
ofegante
me tira do chão.
sinto sua alma
amante
trocando
energia
com meu doce
lábio
alegre..
suave
cantoria
você tocando
violão
eu cantando
em sua companhia..
suando
com o calor
do meu próprio
desejo
de mulher
menina.
acordei do sonho
de beijar-te
de novo.
tocantes, vibrantes
molhadas
amaciadas..
sorriso
momentâneo
os dois lábios
sincronizados
na ciranda
do amor livre.
línguas experimentando-se
em movimentos
inesperados
nesse quentinho
compartilhar
e a respiração
ofegante
me tira do chão.
sinto sua alma
amante
trocando
energia
com meu doce
lábio
alegre..
suave
cantoria
você tocando
violão
eu cantando
em sua companhia..
suando
com o calor
do meu próprio
desejo
de mulher
menina.
acordei do sonho
de beijar-te
de novo.
sábado, 25 de junho de 2011
Terapia da desconstrução
Certo dia acordei pensando
que eu poderia ser
completamente diferente
do que fui no dia anterior
ou do que já fui um dia.
Ou que a imagem que criei de mim mesma
para com meu próximo
não é exatamente
aquilo que, necessariamente,
sou na minha existência.
E entrando nesta viagem
reflexiva de me ver em vários
mundos, foi que percebi
que posso ser tudo o que
vem do desejo do meu imaginar,
como posso ser nada
se 'nado' no nada
e nado sou.
e se tudo que somos
está dentro de uma
'caixola' pensante,
minha terapia
é morrer
pra ser
um outro alguém que
ainda não fui,
ou (não) ser ninguém
sendo o que sou.
que eu poderia ser
completamente diferente
do que fui no dia anterior
ou do que já fui um dia.
Ou que a imagem que criei de mim mesma
para com meu próximo
não é exatamente
aquilo que, necessariamente,
sou na minha existência.
E entrando nesta viagem
reflexiva de me ver em vários
mundos, foi que percebi
que posso ser tudo o que
vem do desejo do meu imaginar,
como posso ser nada
se 'nado' no nada
e nado sou.
e se tudo que somos
está dentro de uma
'caixola' pensante,
minha terapia
é morrer
pra ser
um outro alguém que
ainda não fui,
ou (não) ser ninguém
sendo o que sou.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Antídoto
O maior veneno da vida
é a ausência do amor...
impossível respirar
sem amor.
O amor é feito da vida
e a vida do amor,
natural, sobrenatural,
morre e renasce em segundos.
o amor não dorme, as vezes cochila
ou entra num estado de sono.
Aquele sentimento que bate palmas
e pulsa em seu infinito...
é o amor.
esse sentimento que te torna puro
e capaz
de mover-te até o topo da montanha...
é o amor.
E se há dúvida
neste seu pensar
sobre o que sente
ao amar...
respire!
não fique achando que
o amor está em satisfazer
apenas seus desejos da carne,
nem ache que suas escolhas
sempre vem do coração..
às vezes não.
E mesmo que não venha do coração
o amor é a razão de estarmos aqui.
Amar é um estado natural do homem
mesmo que ele teime em dizer que não sabe amar...
Amar é sentir...
e ninguém está imune de sentir.
O amor é sábio
mesmo quando o amor é cego
o antídoto é o próprio Amor.
O amor é mais sábio
do que a sabedoria de um homem.
O amor é o homem
e tudo que nele pode
expressar vida e luz.
o amor vê com olhos
além do que conseguimos
enxergar
o amor é a homeopatia da dor
e do sofrimento..
que só existe pra não
nos esquecermos de amar.
o amor é...
o que você quiser que ele seja
contanto que seja amor
e você se entregue a ele.
é a ausência do amor...
impossível respirar
sem amor.
O amor é feito da vida
e a vida do amor,
natural, sobrenatural,
morre e renasce em segundos.
o amor não dorme, as vezes cochila
ou entra num estado de sono.
Aquele sentimento que bate palmas
e pulsa em seu infinito...
é o amor.
esse sentimento que te torna puro
e capaz
de mover-te até o topo da montanha...
é o amor.
E se há dúvida
neste seu pensar
sobre o que sente
ao amar...
respire!
não fique achando que
o amor está em satisfazer
apenas seus desejos da carne,
nem ache que suas escolhas
sempre vem do coração..
às vezes não.
E mesmo que não venha do coração
o amor é a razão de estarmos aqui.
Amar é um estado natural do homem
mesmo que ele teime em dizer que não sabe amar...
Amar é sentir...
e ninguém está imune de sentir.
O amor é sábio
mesmo quando o amor é cego
o antídoto é o próprio Amor.
O amor é mais sábio
do que a sabedoria de um homem.
O amor é o homem
e tudo que nele pode
expressar vida e luz.
o amor vê com olhos
além do que conseguimos
enxergar
o amor é a homeopatia da dor
e do sofrimento..
que só existe pra não
nos esquecermos de amar.
o amor é...
o que você quiser que ele seja
contanto que seja amor
e você se entregue a ele.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Entrega
Por aqui, em mim, tudo assim...
O sol se põe
e a lua nasce para o sol nascer de novo...
Assim seguimos.
E em meio a isso tudo,
des-acelerar os passos,
silenciar as buscas,
compreender a transição
e alinhar-se com a verdade suprema do Universo LUZ....
Quanto mais renunciamos,
mais desaparecemos.
Quanto mais nossa personalidade desaparece
diante daquilo que fazemos,
mais alma em serviço somos.
O sol se põe
e a lua nasce para o sol nascer de novo...
Assim seguimos.
E em meio a isso tudo,
des-acelerar os passos,
silenciar as buscas,
compreender a transição
e alinhar-se com a verdade suprema do Universo LUZ....
Quanto mais renunciamos,
mais desaparecemos.
Quanto mais nossa personalidade desaparece
diante daquilo que fazemos,
mais alma em serviço somos.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Além do amém
Entrego-me a dimensões
além do entendimento
humano, além das crenças,
além da reza,
além do que me dizem de Deus
Entrego-me,
simplesmente entrego-me
e sou além do meu corpo.
a semente d'alma,
fonte
do encontro
com minha maestria de existir,
me faz ser
pra lá dos sonhos
que plantei.
Amém eu digo ao céu
e vou além.
além do entendimento
humano, além das crenças,
além da reza,
além do que me dizem de Deus
Entrego-me,
simplesmente entrego-me
e sou além do meu corpo.
a semente d'alma,
fonte
do encontro
com minha maestria de existir,
me faz ser
pra lá dos sonhos
que plantei.
Amém eu digo ao céu
e vou além.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Samba do silêncio
Permaneci imperfeita,
cresci.
Busquei a perfeição,
renasci.
E nessa renascença toda
sou broto, capim,
sou caule e cor.
Sou o silêncio
no meio da multidão.
cresci.
Busquei a perfeição,
renasci.
E nessa renascença toda
sou broto, capim,
sou caule e cor.
Sou o silêncio
no meio da multidão.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Bonito
Dançava alegremente
a ciranda da vida
e foi na entrega
que encontrei
o mais bonito
de mim.
Moreno anônimo
me girou no salão,
fez arrepio
dos rodopios.
Transmutei
feito serpente
saindo do cesto
Cesso- me
de qualquer
pensamento
tristonho...
o bonito
é ser livre,
o bonito
é ser aprendiz.
Danço a vida
feito
bailarina contemporânea
que tem no espaço e tempo do palco da vida
a oportunidade de levitar no sutil
O bonito belo
é seu sorriso
sorrindo com o meu sorriso...
extensão de um movimento telúrico
feito valsa em meu jardim.
a ciranda da vida
e foi na entrega
que encontrei
o mais bonito
de mim.
Moreno anônimo
me girou no salão,
fez arrepio
dos rodopios.
Transmutei
feito serpente
saindo do cesto
Cesso- me
de qualquer
pensamento
tristonho...
o bonito
é ser livre,
o bonito
é ser aprendiz.
Danço a vida
feito
bailarina contemporânea
que tem no espaço e tempo do palco da vida
a oportunidade de levitar no sutil
O bonito belo
é seu sorriso
sorrindo com o meu sorriso...
extensão de um movimento telúrico
feito valsa em meu jardim.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Direções
norte,
acenstralidade.
sul,
fogosidade,
oeste,
calmaria,
leste,
transição
Centro:
meu coração
acenstralidade.
sul,
fogosidade,
oeste,
calmaria,
leste,
transição
Centro:
meu coração
Refaço-me
A vida é complexa,
e as provas meu destino
a encontrar,
o caminho?
faço, refaço-me,
desfaço,
sou...
refeita, feita
desaprovo,
aprovo
aproximo
conecto,
afasto
holocausto
desilusão
amor?
provas,
muitas provas
de mim
para mim
e não há fim
tudo é começo,
recomeço
viver.
e as provas meu destino
a encontrar,
o caminho?
faço, refaço-me,
desfaço,
sou...
refeita, feita
desaprovo,
aprovo
aproximo
conecto,
afasto
holocausto
desilusão
amor?
provas,
muitas provas
de mim
para mim
e não há fim
tudo é começo,
recomeço
viver.
Feminino em ebulição
Fogo cósmico
do feminino
água
O que faço
com tanto amor
que me transborda
em ebulição?
do feminino
água
O que faço
com tanto amor
que me transborda
em ebulição?
terça-feira, 17 de maio de 2011
relógio da contemplação
Os dias tem passado
na velocidade
máxima de
seu cronômetro
interior?
E as realizações
não condizem mais
com o tempo
novo
proposto pelo céu?
Vou desacelerar
meu relógio-mente
pra poder
seguir meu dia
com mais contemplação.
Novo tempo + contemplação = consciência.
na velocidade
máxima de
seu cronômetro
interior?
E as realizações
não condizem mais
com o tempo
novo
proposto pelo céu?
Vou desacelerar
meu relógio-mente
pra poder
seguir meu dia
com mais contemplação.
Novo tempo + contemplação = consciência.
Lua Cheia
Cheia de mim só, por aí,
Lua me enche
com a esperança
de um dia crescer
em seus brancos olhos.
Sozinha,
acompanhada
de toda Lua,
sou nua
até no céu.
Das nuvens
liberto-me
e sou lua
no mar,
Reflexo
da solitude
do céu na Terra.
E só me levo
amar a Lua cheia,
cheia de sabedoria
que ama, ama
tanto,
que faz da noite
o dia..
por sua clareza
vou aprendendo amar
nesta noite fria.
Meu corpo aquece-SE
um dia encontrar
essa Lua
em plena companhia.
Lua me enche
com a esperança
de um dia crescer
em seus brancos olhos.
Sozinha,
acompanhada
de toda Lua,
sou nua
até no céu.
Das nuvens
liberto-me
e sou lua
no mar,
Reflexo
da solitude
do céu na Terra.
E só me levo
amar a Lua cheia,
cheia de sabedoria
que ama, ama
tanto,
que faz da noite
o dia..
por sua clareza
vou aprendendo amar
nesta noite fria.
Meu corpo aquece-SE
um dia encontrar
essa Lua
em plena companhia.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Solidão latente
Lua cheia se aproxima
e minha conexão feminina
com Terra
derrama sangue
de minha própria
natureza
no chão
de pó
vermelho
do sertão.
me transformo
nas incontáveis
estrelas do céu negro
e olho para baixo
e me vejo grão.
'germinoso' grão.
gotas de mim brotam
botões cheirosos de todas as cores.
e nasço nesta noite
em solo árido,
serena feito brisa
triste feita
solidão.
e minha conexão feminina
com Terra
derrama sangue
de minha própria
natureza
no chão
de pó
vermelho
do sertão.
me transformo
nas incontáveis
estrelas do céu negro
e olho para baixo
e me vejo grão.
'germinoso' grão.
gotas de mim brotam
botões cheirosos de todas as cores.
e nasço nesta noite
em solo árido,
serena feito brisa
triste feita
solidão.
domingo, 10 de abril de 2011
Alento aos esquecidos
você que esqueceu
de agradecer ao Sol
pela luz que te mantém vivo,
Você que esqueceu
o que sentia
enquanto se alimentava,
você que esqueceu
como se faz
alegria...
olhe a primeira criança
que aparecer em seu dia...
e se lembrará
do que é feita
a vida.
de agradecer ao Sol
pela luz que te mantém vivo,
Você que esqueceu
o que sentia
enquanto se alimentava,
você que esqueceu
como se faz
alegria...
olhe a primeira criança
que aparecer em seu dia...
e se lembrará
do que é feita
a vida.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Compaixão
O mel dos olhos da menina
Que me pedia um pão
Com recheio de amor.
Ali sentada no canto da rua,
Noite fria e chuvosa,
O mínimo era dar-lhe um cobertor
De esperança.
O biscoito doce que lhe fez sorriso
Matava a fome de ser vista e lembrada
No vazio de pessoas que não avistavam
Sua dor.
sua sede
era de viver em busca de um futuro
Sem desigualdade
Ela e seu irmão
Procurando um lar
Para recomeçar
a conquistar
sua própria sobrevivência
O que ela queria
Era apenas tomar um banho
E ter um ombro amigo
Para desabafar a dor
Que sentia por ter perdido sua mãe.
Vieram de Blumenau,Ssanta Catarina,
E perdidos,
Não sobrou nada
Nem suas roupas, nem seus sonhos,
Nem desejo de crescer.
De sua vida só sobrou a dignidade
E o medo de morar na rua
De uma cidade grande feito Curitiba.
Simone era seu nome.
Menina moça de 17 anos.
Disse-me com nó na garganta
Que Deus mee oferecesse em dobro
E de mim
Só restou
Perceber que
Deus era
Um gesto
Impulsionando
Que o bem
Acontecesse
Aos dois irmãos.
Me peguei chorando,
Chorando de alegria
De sentir uma força fraterna
chamada compaixão.
Que me pedia um pão
Com recheio de amor.
Ali sentada no canto da rua,
Noite fria e chuvosa,
O mínimo era dar-lhe um cobertor
De esperança.
O biscoito doce que lhe fez sorriso
Matava a fome de ser vista e lembrada
No vazio de pessoas que não avistavam
Sua dor.
sua sede
era de viver em busca de um futuro
Sem desigualdade
Ela e seu irmão
Procurando um lar
Para recomeçar
a conquistar
sua própria sobrevivência
O que ela queria
Era apenas tomar um banho
E ter um ombro amigo
Para desabafar a dor
Que sentia por ter perdido sua mãe.
Vieram de Blumenau,Ssanta Catarina,
E perdidos,
Não sobrou nada
Nem suas roupas, nem seus sonhos,
Nem desejo de crescer.
De sua vida só sobrou a dignidade
E o medo de morar na rua
De uma cidade grande feito Curitiba.
Simone era seu nome.
Menina moça de 17 anos.
Disse-me com nó na garganta
Que Deus mee oferecesse em dobro
E de mim
Só restou
Perceber que
Deus era
Um gesto
Impulsionando
Que o bem
Acontecesse
Aos dois irmãos.
Me peguei chorando,
Chorando de alegria
De sentir uma força fraterna
chamada compaixão.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dor que nos amplia e nos faz amor
Sabe aquela dor
que pulsa dentro de nós,
nos dá uma sensação de vazio
silencia nosso estado de sonhar
mas nos ensina
a navegar na vida
com mais sabedoria?
Tenho sentido
essa dor,
e me permitido vivê-la.
A dor que me faz sorrir
e me faz chorar.
A dor que me traz
elevação.
Mesmo que eu quisesse
esconder e maquiar
essa dor,
sou essa dor por inteira,
pelo sofrimento dos animais,
dos vegetais,
dos humanos desorientados.
Não posso ser indiferente
a essa dor,
se sou tudo o que é vivo.
Se sentes amor,
também sinto,
se sentes dor
sou dor também.
E quando essa dor
é compreendida como
Amor,
o sentimento
mais profundo
e misericordioso
que existe em nosso ser?
Essa dor
passa a ser
serviço,
devoção
e entrega.
Até que o a dor
deixe de existir,
o amor
será sempre
minha dor.
Até que definitivamente
compreendamos
o que é ser livre,
a dor da transição
continuará
sendo o ponto
que amplia a consciência humana.
E sentir dor
não pode mais ser vista
como algo ruim,
mas com humildade
de sentir e aprender
o porque ainda estamos
vivendo esse sentimento
na Terra.
que pulsa dentro de nós,
nos dá uma sensação de vazio
silencia nosso estado de sonhar
mas nos ensina
a navegar na vida
com mais sabedoria?
Tenho sentido
essa dor,
e me permitido vivê-la.
A dor que me faz sorrir
e me faz chorar.
A dor que me traz
elevação.
Mesmo que eu quisesse
esconder e maquiar
essa dor,
sou essa dor por inteira,
pelo sofrimento dos animais,
dos vegetais,
dos humanos desorientados.
Não posso ser indiferente
a essa dor,
se sou tudo o que é vivo.
Se sentes amor,
também sinto,
se sentes dor
sou dor também.
E quando essa dor
é compreendida como
Amor,
o sentimento
mais profundo
e misericordioso
que existe em nosso ser?
Essa dor
passa a ser
serviço,
devoção
e entrega.
Até que o a dor
deixe de existir,
o amor
será sempre
minha dor.
Até que definitivamente
compreendamos
o que é ser livre,
a dor da transição
continuará
sendo o ponto
que amplia a consciência humana.
E sentir dor
não pode mais ser vista
como algo ruim,
mas com humildade
de sentir e aprender
o porque ainda estamos
vivendo esse sentimento
na Terra.
terça-feira, 22 de março de 2011
Colorida Luz
Qual é a cor
do meu sorriso?
Verde,
de ver-te
azul feito mar.
De que tamanho
é minha alegria?
Imensurável
que ultrapassa
minha cognição.
Qual é o mantra
da minha vida
senão o nome
da minha existência
que se pronuncia
com o som
da consciência
indígena...
Qual horizonte
habito
senão o infinito
de amar
expansivamente
a vida,
E como sei
senão
apenas sinto?
Abro-me portas
com as chaves
que eu mesma busco dentro de mim.
O que mais me cabe
senão receber a luz da Aurora
que irradia força
neste planeta em
evolução.
Sentir no todo
que me completa
e me faz universo
em ti, em nós.
Somos além
do que
um dia
ousaremos
chegar.
Para resumir,
LUZ.
do meu sorriso?
Verde,
de ver-te
azul feito mar.
De que tamanho
é minha alegria?
Imensurável
que ultrapassa
minha cognição.
Qual é o mantra
da minha vida
senão o nome
da minha existência
que se pronuncia
com o som
da consciência
indígena...
Qual horizonte
habito
senão o infinito
de amar
expansivamente
a vida,
E como sei
senão
apenas sinto?
Abro-me portas
com as chaves
que eu mesma busco dentro de mim.
O que mais me cabe
senão receber a luz da Aurora
que irradia força
neste planeta em
evolução.
Sentir no todo
que me completa
e me faz universo
em ti, em nós.
Somos além
do que
um dia
ousaremos
chegar.
Para resumir,
LUZ.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Na sua companhia
O que dizer
de um amor
que não se toca
mas se sente
além dos pés
que preparam a terra..
Onde não se ara apenas o chão
do homem,
e se pisa no Sol
de um novo tempo?
O que pensar
de um sonho vivo
interior
encontrado
no outro
que me amplia
ainda mais
a visão?
Basta-me
amar calada
porque
de amor
nada podemos
dizer,
senão
viver
internamente
a transformação
constante,
como sopro
do vento
planando
em meu coração
que susurra
o desejo
de viver
na sua companhia.
Ainda
que transcender
esse sentimento
feito furacão
seja o desafio
de compreender
por que
me permito
encontrar
a porta
chamada
companheiro.
Ainda que não seja neste plano,
o que sinto
é inevitavelmente
amor.
E isso me basta,
em qual dimensão for,
o amor me basta.
de um amor
que não se toca
mas se sente
além dos pés
que preparam a terra..
Onde não se ara apenas o chão
do homem,
e se pisa no Sol
de um novo tempo?
O que pensar
de um sonho vivo
interior
encontrado
no outro
que me amplia
ainda mais
a visão?
Basta-me
amar calada
porque
de amor
nada podemos
dizer,
senão
viver
internamente
a transformação
constante,
como sopro
do vento
planando
em meu coração
que susurra
o desejo
de viver
na sua companhia.
Ainda
que transcender
esse sentimento
feito furacão
seja o desafio
de compreender
por que
me permito
encontrar
a porta
chamada
companheiro.
Ainda que não seja neste plano,
o que sinto
é inevitavelmente
amor.
E isso me basta,
em qual dimensão for,
o amor me basta.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Manual de instrução ?
Atenção, Atenção!!
não precisa comprar revista
de astrologia para o ano de 2011.
Nem ler no horóscopo do jornal
aquilo que está
careca de saber
sobre si mesmo.
Mergulhe dentro de si,
que encontrará respostas
para tudo o que procura.
Agora: se por ventura
encontrar o que não lhe agrada,
talvez seja porque chegou a hora
de se encontrar além do que pensa que é..
Alinhe-se
para fazer de sua vida
seu próprio manual
intuitivo
de instrução..
Você além da pele,
do toque,
da prontidão do tempo velho..
Está pronto para encarar?
Olhar para si mesmo sem ligar um botão?
pergunte ao pulsante coração
que te guia..
ainda há uma história
a ser escrita
por sua alma,
aqui,
plenamente.
E como diria uma grande amiga
"o coração é a fonte".
não precisa comprar revista
de astrologia para o ano de 2011.
Nem ler no horóscopo do jornal
aquilo que está
careca de saber
sobre si mesmo.
Mergulhe dentro de si,
que encontrará respostas
para tudo o que procura.
Agora: se por ventura
encontrar o que não lhe agrada,
talvez seja porque chegou a hora
de se encontrar além do que pensa que é..
Alinhe-se
para fazer de sua vida
seu próprio manual
intuitivo
de instrução..
Você além da pele,
do toque,
da prontidão do tempo velho..
Está pronto para encarar?
Olhar para si mesmo sem ligar um botão?
pergunte ao pulsante coração
que te guia..
ainda há uma história
a ser escrita
por sua alma,
aqui,
plenamente.
E como diria uma grande amiga
"o coração é a fonte".
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Vislumbre do amanhã
não esperar que seja nada
nem querer que seja tudo
amanhã é um vazio que ainda
irei preencher...
nem querer que seja tudo
amanhã é um vazio que ainda
irei preencher...
Caiçarania
Povo caiçara
multi-diverso
neste Universo
litorâneo
cataia
fandango
pescaria
olhos claros,
crianças,
índios
outro tempo
neste tempo
globalizado
vou navegar,
vou navegar no mar..
vou encontrar a "caiçarania"
que me ensina
a cada dia
multi-diverso
neste Universo
litorâneo
cataia
fandango
pescaria
olhos claros,
crianças,
índios
outro tempo
neste tempo
globalizado
vou navegar,
vou navegar no mar..
vou encontrar a "caiçarania"
que me ensina
a cada dia
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Despedida
o que eu canto
pra mim mesma
é a despedida da dor
Sou flor,
neve
ar
flutuante
pela longa
descoberta
ah! e esse canto
pra mim é amar
eu me despeço
do medo de sentir.
Sinto.
somos parte da
fonte criadora..
eu sou você
você sou eu.
somos planta
e água.
Nado nas sensações
vibrantes
de acordar
para a natureza das coisas
e sentir, sentir
o amor, ser amor
sobrevoar na alegria
sendo criança
nesse eterno tempo
somos estrelas coloridas
deste caminhar..
Desse caminhar
de amar.
*JAXUKA*
pra mim mesma
é a despedida da dor
Sou flor,
neve
ar
flutuante
pela longa
descoberta
ah! e esse canto
pra mim é amar
eu me despeço
do medo de sentir.
Sinto.
somos parte da
fonte criadora..
eu sou você
você sou eu.
somos planta
e água.
Nado nas sensações
vibrantes
de acordar
para a natureza das coisas
e sentir, sentir
o amor, ser amor
sobrevoar na alegria
sendo criança
nesse eterno tempo
somos estrelas coloridas
deste caminhar..
Desse caminhar
de amar.
*JAXUKA*
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Jazz silencioso
Jazz melodioso,
instrumentaliza
meu ser..
harmoniza
meu entardecer..
toca minha alma
nas cordas do violão e
no sopro do seu 'sax'...
e pra quê cantar,
senão o canto
que silencia
meu eterno encanto.
instrumentaliza
meu ser..
harmoniza
meu entardecer..
toca minha alma
nas cordas do violão e
no sopro do seu 'sax'...
e pra quê cantar,
senão o canto
que silencia
meu eterno encanto.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Anjos de luz
por mais que batam suas
incansáveis asas,
fazendo um esforço danado
para estarem aqui nos protegendo,
ainda há seres "humanos"
que duvidam de sua existência...
e o pessoal prefere acreditar
em papai Noel.
Tudo o que precisa ser dito
é sentido...
sentir em sua própria essência
a busca da resposta
guardada em seu coração.
Que alegria!
Os Anjos, guias de luz,
ancoram os raios
que nos ligam
ao Ser Supremo.
e somos muitos aqui,
lá nas bandas da galáxia,
em comunhão ao planeta terra..
sejamos anjos de nossa própria vida.
¨¨Tsa Porang¨¨
incansáveis asas,
fazendo um esforço danado
para estarem aqui nos protegendo,
ainda há seres "humanos"
que duvidam de sua existência...
e o pessoal prefere acreditar
em papai Noel.
Tudo o que precisa ser dito
é sentido...
sentir em sua própria essência
a busca da resposta
guardada em seu coração.
Que alegria!
Os Anjos, guias de luz,
ancoram os raios
que nos ligam
ao Ser Supremo.
e somos muitos aqui,
lá nas bandas da galáxia,
em comunhão ao planeta terra..
sejamos anjos de nossa própria vida.
¨¨Tsa Porang¨¨
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